Minha mais bela companhia de noites em claro e de manhãs preguiçosas

Em questionamentos de devaneios, me perco no mar dos meus embaraços. Em desacordo com o medo, tento mais uma vez, mas ele parece ser mais forte. A esperança vai e vem como um pêndulo que fadiga minha alma, mas em constante dilaceração, me pego vendo passado e futuro como um só borrão sombrio que paralisa meus dedos e invade minha voz. Se em versos de poemas eu conseguisse expurgar tudo que em meu ser habita, nada do que me assola poderia me alcançar, porém, infelizmente, a arte é devassidão, é beleza que conforta e inquieta ao mesmo tempo, é amor vil e cru, é dor latente, é vida no sentido mais gentil da palavra. Por essas linhas me perco, agora não mais em pensamentos, mas em palavras, palavras que me fazem sentir que a vida é real e que o tempo não me é uma ilusão desmedida. O medo aqui não existe mais, nem a esperança. Aqui somos só eu e as palavras, minha mais bela companhia de noites em claro e de manhãs preguiçosas. Aqui já não me importam os outros e suas mais bem intencionadas e pomposas opiniões sem embasamento, aqui somos só eu e as palavras, minha mais bela companhia de noites em claro e de manhãs preguiçosas. Aqui os amores se vão e se personificam, o passado parece não importar e o futuro não me pertence mais, aqui somos só eu e as palavras, minha mais bela companhia de noites em claro e de manhãs preguiçosas. Meu coração se alivia e minha voz volta a bradar, pois aqui somos só eu e as palavras, minha mais bela companhia de noites em claro e de manhãs preguiçosas. 

Agenda

11/10 - Passeio em terosópolis

13/10 - Niver da Renata

18/10 - Festa de Hogwarts